terça-feira, 2 de setembro de 2008

Sim, vale a pena acreditar


Barack Obama nascido a 4 de Agosto de 1961 em Honolulu (capital do Havai) está a fazer história. Mesmo que não venha a tornar-se presidente dos Estados Unidos pelo menos abriu um precedente na história da maior potência mundial, ou não fosse ele um candidato negro na fase final da corrida às eleições presidenciais Americanas. Recorde-se que este foi o país onde Martin Luther King viria a ser assassinado depois de um brilhante discurso onde dizia sonhar com um país onde os meninos/meninas brancos e pretos pudessem andar de mãos dadas no mesmo passeio (“I have a dream”); este foi o país onde pretos e brancos não podiam andar nos mesmos autocarros, nem entrar nos mesmos espaços públicos como cafés e bares, o mesmo país onde umas escolas eram para brancos e outras para pretos, e o mesmo país onde um famigerado grupo racista Ku Klux Klan que perseguia, torturava e matava negros inocentes. De uma certa forma este racismo ainda se verifica nos nossos dias, mas através da discriminação das entidades patronais e dos guetos residenciais, por isso Obama para além do primeiro negro a ter a possibilidade de chegar à casa branca, também seria o símbolo de toda uma nação, em que o brilho dos States está na sua diversidade cultural e que, efectivamente, o sonho americano pode estar ao alcance de todos e dessa forma restabelecer a esperança de todo um povo.
Apesar de várias tentativas de difamação e descredibilização de Obama através de afirmações como: “o seu nome é demasiado parecido com Osama, quem sabe se ele não é o anticristo”. Tentaram-no associar à igreja do pastor racista negro Jeremiah Wrigth Jr e dessa forma destruir o seu trunfo de rotura com a história americana de racismo, contudo já sabemos como os americanos fazem “jogos sujos” para beneficiar uma das campanhas.
O meu pressentimento sobre estas eleições consubstancia-se numa vitória de Barack Obama pois os Americanos não querem outra administração desastrosa dos republicanos, por mais que isso tenha que conduzir a um presidente negro (ou mestiço) e de descendência árabe.

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