terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Conversa da treta

Já que o tema dos casamentos entre homossexuais voltou à praça pública, achei por bem tecer umas considerações sobre ele.
À medida que se vão desembrenhando argumentos de cada um dos lados, apercebemo-nos que estão a esconder algo entre o seu discurso oficial. Chegam a ser ridículas as afirmações, tanto de um lado como do outro. Repare-se no absurdo da situação: aqueles que são contra o casamento homossexual (excluindo a igreja) afirmam que “eles” ou “elas” se podem juntar, viver em conjunto e serem felizes, mas… não lhe podem chamar casamento; os (as) homossexuais que querem partilhar em conjunto a sua vida, sabem que o podem fazer, mas… não conseguem a insígnia do casamento.
Ouço estes argumentos e fico a pensar… estarei parvo ou estas pessoas andam a gozar connosco? Mas será que toda esta cacofonia e zumbido da sociedade portuguesa se resume à palavra casamento? Se assim for, desculpem-me lá, mas tanto de um lado como do outro estão a ser piegas. Não conseguir ser feliz, por não poder estar unido formalmente por um contrato denominado casamento, ou sentir-se incomodado, por duas pessoas do mesmo sexo estarem formalmente unidas por um contrato designado casamento, parece-me ridículo e jocoso.
Tendo em conta isto, parece-me claro que o termo “casamento” está a ser usado como bode expiatório dos verdadeiros intentos: os homossexuais querem demonstrar que vencerão uma guerrinha, por mais piegas que ela seja, e os heterossexuais (preconceituosos) não querem mesmo ver duas pessoas, do mesmo sexo, na rua de mão dada.
Com esta troca de galhardetes, os pró casamento perdem uma excelente oportunidade de alcançarem aquilo que verdadeiramente importa: os direitos (e deveres) que os dois elementos do casal devem alcançar, isto é, as questões da herança, da adopção, do subsídio de viuvez, etc, etc.
A igreja é sempre a mesma coisa, que é para não aplicar outro termo, e por isso já nem vale a pena proferir qualquer declaração. Os cães ladram e a caravana passa…

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Jesus ou o sol: Quem é quem?



Hoje vou expor um tema que para muitos já não é novidade, mas que para a maioria ainda permanece convenientemente oculta.
O dia 21 de Dezembro, precisamente hoje, marca o início do Inverno. Para muitos isto não tem nada de extraordinário, até porque é algo periódico. Mas o que ignoram é que esta data está nas fundações do Cristianismo. Por algum motivo, a data 21 de Dezembro de 2012 é sinónimo de mau augúrio. Passemos às explicações…
O ano é dividido em 4 períodos (Primavera, Verão, Outono e Inverno) sendo que nos dias de passagem de umas estações para outras temos os Equinócios (Inverno e Verão) e Solstícios (Inverno e Verão). Hoje, portanto, é o solstício de Inverno.
E perguntam vocês, o que é que isto tem haver com as fundações do Cristianismo? Tem tudo, senão vejamos:
Desde o equinócio de Setembro até ao Solstício de Dezembro (que é hoje) os dias têm, sucessivamente, períodos de luminosidade menor. Não nos podemos esquecer que para as civilizações antigas, o sol era sinónimo de vida e fecundidade, enquanto a noite e o frio eram sinónimo de morte; as colheitas diminuíam, o gado morria e as pessoas adoeciam.
Este ciclo era invertido (não confundam com terminado) no dia 21 de Dezembro, momento em que os dias passavam, novamente, a crescer sucessivamente, tornando-se motivo de esperança para as populações.
Chegados aqui, aprofundemos um pouco mais. Como é do conhecimento geral, as civilizações antigas usavam as estrelas do céu para se orientarem e preverem adventos, criando “deuses” para poderem orar e invocar melhores dias. Os reis magos foram uma dessas personagens… e eles estão hoje bem visíveis do céu.
Eu passo a explicar: hoje se olharmos para o céu é possível detectar a constelação das Três-Marias (3 estrelas) alinhadas com a estrela Sírius que é, nada mais nada menos, do que a estrela mais brilhante do céu a 24 de Dezembro.
Para finalmente completarmos o puzzle, temos que compreender o movimento aparente do sol, algo que os antigos também estudavam. No hemisfério norte, à medida que nos aproximamos do Solstício de Inverno, o sol fica mais “fraco” e mais distante, dando aparência de que, dia após dia, sobe cada vez menos no céu. Ao 22º dia do mês de Dezembro sucede-se uma coisa fascinante… o sol deixa de “cair” e permanece à “mesma altura” durante três dias (situando-se na Constelação Cruz). Ao fim do 4º dia de imobilização, ou seja, a 25 de Dezembro, acontece uma coisa fascinante… o sol eleva-se no horizonte.
Meus caros, reparem só: o sol morreu na “cruz”, ao fim do 3º dia ressuscitou e, ao mesmo tempo, três estrelas (três reis) seguiam em direcção a um estrela muito brilhante (Jesus).

Se duvidam que estas constelações são verdadeiras ou que os fenómenos do movimento do sol estão a ser inventados… pesquisem e comprovarão!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Olha que há coisas...


Olha que há coisas do “catano”. Mais uma vez vou falar dos Estados Unidos, porventura desta vez não tem nada haver com conspirações para controlar o mundo ou matar pessoas, mas sim para contar mais um dos fantásticos episódios que por lá se vivem.
Então um comum americano, desgastado de um dia de trabalho, estava ansioso por comprar um telemóvel novo, com o qual ia causar boa impressão junto da família e da rapariga que andava a cortejar. Como telemóveis destes não se compram como quem adquire tremoços, nem se vendem na loja dos 300 (parece que ainda não foi inventada nos States), o fulano (vamos lhe chamar Jack) lá teve de esperar pelo fim do mês.
Chega à loja, na sua Pick-up enferrujada e a contribuir largamente para o aquecimento global, e faz a sua auspiciosa aquisição. Como o Jack tinha ficado em pele-de-galinha quando ouvi o preço do telemóvel, decidiu verificar o saldo da conta bancária numa ATM.
Com a expressão de um burro a olhar para um palácio ficou o Jack, logo que contemplou o extracto… 900 mil e 45 dólares!! Como os portugueses costumam dizer, o Jack era de “bom tempo” e decidiu verificar como é estava a ver tantos zeros num só papel.
Vai daí, sai directo à empresa em que trabalhava e interpela o patrão: “Oh chefe, não era preciso ser tão generoso… aquilo das horas extras era só a brincar!”
Da boca contorcida do patrão sai a expressão: “Ah Ah!! Então eras tu!” e logo se ouviu os suspiros dos directores financeiros que mais pareciam compressores.
Lá convenceram o Jack a devolver o dinheiro, invocando os anos que ele já lá trabalhava e de como tinham sido amigos… e o Jack lá devolveu a massa.
No dia seguinte, o Jack é chamado ao escritório. Entra e vê o patrão entre os dois directores, mesmo em frente à mesa. “Meu caro Jack, pela sua generosidade, camaradagem e honestidade decidimos dar-lhe uma recompensa” afirmou o patrão. O Jack enternecido com a surpresa que lhe estavam a fazer exclamou, quase com a lágrima no canto do olho “Se fosse hoje, faria tudo igual!”
Então os três homens saem da frente da mesa e lá estava a recompensa do Jack… uma grade de minis!!!!!

Forreta do patrão que nem uma grade de cervejas normais deu.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quem diz verdade?



Já que estamos numa de contra-corrente, vou falar da mais recente controvérsia que está em voga. Quero, antes de mais, afirmar que o que aqui será escrito não resulta da minha opinião, mas sim do que se tem falado (ou conspirado).
Para muitos o aquecimento global é uma certeza e alguns de nós já começam a sentir os seus efeitos; verões extremamente quentes, Invernos amenos, furacões constantes e fenómenos climatéricos globais como o EL-Niño mais frequentes são algumas aterradoras características. Portanto, que ele existe, ninguém pode negar, mas as suas causas…
Tenho lido com atenção as crónicas de um professor universitário, Dr. Fernando Gabriel, que coloca em causa a tese do aquecimento global resultar das emissões de dióxido de carbono. Segundo este professor, o aquecimento global não é mais do que um ciclo natural climatérico, pelo qual a Terra passa periodicamente. Para tal, basta perceber que a Terra já passou por épocas glaciares e épocas de aquecimento global, sem que existe-se a poluição actual.
Mas então, como podem tantos cientistas estarem enganados ou a serem enganados ao mesmo tempo?
Para o Dr. Fernando Gabriel a explicação é simples. As pressões em torno da nova economia verde e da assemelhação da regulamentação sobre energia, tarifas, construção e transportes em todos os países, constituem um passo decisivo em direcção ao novo Governo Mundial.
As provas de que o aquecimento global está a ser usado pelos países desenvolvidos para se beneficiarem são elucidativas: os mass-media, estranhamente, não passam correntes alternativas ao aquecimento global, começa-se a falar de “alterações climáticas” em vez de “aquecimento global” e, acima de tudo, existem fortes indícios que as investigações científicas que corroboravam a tese do aquecimento global ser fruto das emissões de CO2 terem sido falseadas.
Sobre este último aspecto, Fernando Gabriel escreve “Desde que a nódoa da fraude científica alastrou sobre o pano imaculado que encobria a agenda política a aprovar Copenhaga, despontaram algumas cabecinhas, declarando a cimeira irrelevante por não discutir o verdadeiro problema: a sobrepopulação”.
Ou seja, mais ou menos como quem diz: “Eh pá descobriram-nos a careca, vamos inventar outra coisa!”

Meus amigos, mais uma vez parece claro que estamos a ser impelidos por um caminho, cujo objectivo não é aquele que nos apresentam, mas outro oculto.